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favelas; h� outros cujas rendas baixariam se casas novas e melhores fossem constru�da para os ocupantes das favelas. Por isso, a erradica��o das favelas n�o se faz. Ou quando se faz, � de forma incompleta, hesitante. Dessa forma, o benef�cio da comunidade � prejudicado pelos interesses da propriedade privada. Como � diferente na economia planificada da sociedade socialista: Os planificadores t�m � sua frente um mapa da cidade. Uma parte est� marcada - as favelas, onde o povo vive em condi��es miser�veis. O que fazer? As favelas devem ser destru�das. O.K. Abaixo as favelas! O trabalho se inicia imediatamente. Quando a propriedade privada n�o barra o caminho, a a��o pode ser tomada t�o logo a necessidade seja constatada e conclu�dos os planos. Quando a propriedade privada fecha o caminho, ent�o seu interesse � considerado em primeiro lugar, e o interesse nacional pode ficar para tr�s. O Times de Londres deplorou tal situa��o num editorial publicado a 28 de agosto de 1935. Preocupava-se o jornal com o fato de que a ind�stria manufatura se estivesse mudando do Norte da Inglaterra, onde eram muitos os desempregados em busca de trabalho, para o Sul, onde as "belezas rurais" seriam prejudicadas pela implanta��o de novas f�bricas "nos campos, fazendas e bosques". Eis o lamento do Times: "N�o h� uma orienta��o unificadora para estabelecer onde jaz o interesse nacional fundamental, embora velado, quando lugares e popula��es industriais s�o relegados � desola��o econ�mica, ao passo que outros .lugares e popula��es s�o enriquecidos e aumentados pela nova industrializa��o Se o g�nio inventivo tornasse poss�vel o desenvolvimento de uma nova ind�stria capaz de empregar um grande n�mero de homens e n�o se prender � localidade pelas condi��es de produ��o, ent�o seria socialmente vantajoso para a ind�stria localizar-se em �reas de depress�o. As vantagens sociais, por�m, podem n�o pesar para os que de fato decidem onde a industria se deve estabelecer. Eis a quest�o. Em toda parte, o que � bom para a comunidade pode ser prejudicial aos interesses da propriedade privada. Para algumas pessoas, isso n�o importa. Argumentam que as vantagens da propriedade privada e do controle dos meios de produ��o superam as desvantagens. Apontam o surpreendente sucesso do capitalismo nos �ltimos 150 anos, ao produzir uma enorme quantidade e variedade de artigos e ao proporcionar (particularmente nos Estados Unidos) �s massas um padr�o de vida sem precedente. Nessa pretensiosa declara��o, parte de sua "Plataforma para a Ind�stria Americana", a Associa��o Nacional dos Industriais i�a bandeira no mastro da propriedade privada: "A propriedade privada e o controle das instala��es de produ��o, distribui��o e vida s�o considerados essenciais � preserva��o da liberdade individual e do progresso. A propriedade ou controle dessas instala��es pelo governo provoca uma economia planificada, uma sociedade est�tica e uma autocracia. O planejamento econ�mico nacional pelo governo procura equilibrar a produ��o e o consumo centralizando as decis�es nas m�os de uns poucos. "O progresso econ�mico e social avan�ou mais onde os empreendimentos foram dirigidos por um grande n�mero de decis�es e julgamentos individuais, utilizando-se nisso a habilidade, a intelig�ncia e o conhecimento de todo o povo. Nenhum grupo reduzido de homens pode ter o conhecimento, previs�o e discernimento necess�rios � planifica��o, dire��o e est�mulo, com �xito, das atividades de um povo. A �ltima frase, vinda de industriais que dentro de suas ind�strias s�o considerados talvez como os maiores planificadores do mundo, � realmente uma surpresa. A� est�o capit�es da ind�stria, que realizaram milagres de organiza��o e planifica��o em negócios que, considerados isoladamente, t�m mais recursos de capital que muitas na��es do mundo, negócios cujas ramifica��es se estendem por todo o mundo; a� est�o eles - os principais planificadores do principal pa�s capitalista - argumentando cansativamente contra a ado��o, em benef�cio da ind�stria, de todo o pa�s, daquilo que com tanta habilidade realizaram para si. Por que se op�em os capitalistas a uma economia nacional planificada? � porque compreendem que isso significa inevitavelmente a aboli��o da propriedade privada - de sua propriedade privada. O que G. D. H. Cole sugere em seu livro The Principies of Economic Planning: Muitos capitalistas consideram seus colegas capitalistas que defendem o sistema planificado como hereges perigosos. Os l�deres capitalistas bem articulados de fendem vigorosamente a economia n�o- planificada porque a consideram, apesar de seus defeitos, como a �nica forma de conservar os direitos de propriedade em que podem confiar. Stolberg e Vinton chegam � mesma conclus�o em seu estilo c�ustico: "Para ter seguran�a em seu controle anti-social da ind�stria, para ter liberdade de tomar decis�es contra a maioria e a seu favor, a Grande Propriedade n�o pode sujeitar a arb�trio seu controle da sociedade. Os Weirs, os Teagles, os Sloans, compreendem que precisam sabotar mesmo os mais confusos esfor�os no sentido de um 'planejamento social'. Apesar de toda a sua rudeza social e ignor�ncia econ�mica, sentem e com raz�o - que um planejamento social aut�ntico significa a constru��o socialista, e n�o a recupera��o capitalista. Talvez outra explica��o da oposi��o capitalista ao planejamento nacional seja a de que tal planejamento deve, necessariamente, considerar vital a quest�o da distribui��o da renda. Na teoria capitalista de distribui��o da renda, esta, por mais desigual que fosse, se justificava em conseq��ncia da "lei natural". � o que nos assegura um dos principais economistas americanos, o Professor John Bates Clark. No pref�cio a seu famoso livro The Distributiom of W�alth, diz ele: "O objetivo deste trabalho � mostrar que a distribui��o da renda da sociedade � controlada pela lei natural, e que essa lei, se operar sem atrito, dar� a cada agente da produ��o o volume de riqueza que cria. "A concorr�ncia livre tende a dar ao trabalho o que o trabalho cria, aos capitalistas o que o capital cria, e aos industriais o que a fun��o coordenadora cria. A cada agente uma quota da produ��o, a cada um a recompensa correspondente tal a lei natural da distribui��o. Sob a acusa��o de que a distribui��o da renda � totalmente injusta, os capitalistas d�o de ombros, e dizem: "Por que nos culpar? Todos recebem e ganham. E a lei natural." Mas numa economia nacional planificada, a quest�o da distribui��o da renda n�o pode ser resolvida t�o facilmente. Torna-se um ponto central, n�o mais determinado por for�as impessoais, mas uma tarefa importante da autoridade coordenadora central. E nos pa�ses democr�ticos onde essa autoridade pode ser influenciada pelo sentimento da
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